Zé Rodrix e a Agência de Mágicos – Quem sabe sabe, quem não sabe não precisa saber
No seu segundo disco solo, Zé Rodrix apresenta “Zé Rodrix e a Agência de Mágicos – Quem sabe sabe, quem não sabe não precisa saber” (1974), uma obra que mistura rock, folk e crítica social com irreverência. O álbum traz o talento multifacetado de Zé, com letras provocativas e sonoridades ousadas. A faixa-título reflete sua postura desafiadora, enquanto “Muito triste” apresenta uma melancolia pós-carnaval com um órgão bluesy e sax choroso.
Em “A volta do filho pródigo”, Zé critica a elite e suas tradições com versos afiados, e “Muro da vergonha” atira na hipocrisia das instituições. Já “Circuito universitário” evoca amores fugazes de estrada e “Noite de sábado” explora as brigas adolescentes. “Cadeira vazia nº2” é uma releitura de um clássico de Lupicínio Rodrigues, enquanto “Roupa prateada” aposta no rock glam e no lamê.
O disco se encerra com um pot-pourri reflexivo, onde “Não perca o final” fala de vida e “A roupa nova do rei” revisita a fábula sobre a verdade que todos ignoram.
Zé Rodrix e a Agência de Mágicos é um álbum irreverente, cheio de atitude, ideal para quem aprecia a MPB ousada e a mistura de estilos com crítica social afiada.
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